Quando você lê isso, talvez pense apenas na luta final. Mas o agōn de Paulo começou bem antes da cela escura. Começou quando ele caiu no caminho para Damasco, quando a luz o cegou e a graça o fez ver. Desde então, cada cidade, cada perseguição, cada naufrágio, foi parte do mesmo combate: o bom, o que vale a pena, o que glorifica a Deus.
Muitas vezes, nossas lutas parecem não ter propósito. Lutamos contra doenças, medos, traumas, perdas, ansiedade. Mas será que não estamos, como Paulo, sendo treinados para o “bom combate”? Aquele que não termina quando vencemos fora, mas quando somos transformados por dentro?
É nesse lugar que o sofrimento deixa de ser punição e passa a ser palco. Palco da fé, palco da graça, palco da resistência. Foi nesse lugar que Paulo disse: “completei a carreira, guardei a fé.” Três verbos que ecoam a jornada de qualquer cristão verdadeiro: lutar, correr, guardar.
E é nesse cenário que você e eu somos chamados a viver. Não como vítimas da luta, mas como guerreiros que entenderam que a agonia não é o fim... é a transformação. Porque, como diz o texto, a luta é boa, é kalos, é bela aos olhos de Deus.
O que você tem enfrentado não é em vão. Não é só dor. É agōn. É a luta que Deus está usando para forjar em você algo eterno.
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