A vida cristã é como uma maratona. O autor de Hebreus fala de uma corrida que nos foi proposta. Não é uma prova de 100 metros, rápida e fácil, mas um percurso longo que exige resistência, foco e, acima de tudo, perseverança.
Assim como, antes da largada, eu precisava me livrar de todo peso desnecessário, mochila extra, roupas em excesso, qualquer coisa que atrapalhasse, nós também precisamos deixar de lado os fardos espirituais: mágoas, pecados escondidos, culpas que drenam nossas forças. Só assim corremos mais leves.
Eu nunca corria sozinho. Sempre havia alguém ao redor, outros atletas, a torcida, até companheiros que sofriam comigo no quilômetro 30. A fé é assim também: estamos cercados por uma grande nuvem de testemunhas. Homens e mulheres que já correram essa prova antes de nós (Abraão, Paulo, Moisés e tantos outros) e também irmãos e irmãs que hoje correm ao nosso lado.
Talvez hoje eu não corra mais como antes no físico, mas a corrida da fé continua. E a linha de chegada vale cada gota de suor: a eternidade com Cristo.
É nesse lugar que a corrida deixa de ser apenas esforço humano e passa a ser palco. Palco da fé, palco da graça, palco da perseverança. Foi nesse lugar que Paulo disse: “completei a carreira, guardei a fé.” Três verbos que ecoam a jornada de qualquer cristão verdadeiro: correr, resistir, guardar.
E é nesse cenário que você e eu somos chamados a viver. Não como desistentes cansados, mas como corredores que entenderam que cada quilômetro conta, cada subida molda, cada dor fortalece. Porque, como diz o texto, a corrida não é em vão… ela é proposta por Deus.
O que você tem enfrentado não é só dor. Não é só peso. É a maratona da fé que Deus está usando para forjar em você algo eterno.
Compartilhe com alguém que precisa lembrar: a corrida vale a pena porque Cristo já venceu.
0 Comentários
“Obrigado por deixar seu comentário! Sua participação é muito importante para nós.”